Deixa eu te contar um pouco sobre mim. Se há tanta curiosidade assim, então para o que você tá fazendo e olha… Presta atenção! Viu? Já começou por aí. Eu gosto de atenção. Não, eu não penso que o mundo gira em torno do meu umbigo. Mas eu gosto quando alguém olha nos meus olhos enquanto eu converso, e responde com algo coerente ao invés de só “aham”. E sabe quando você está mal? E vem um ser humano meio idiota, e começa a agir feito maluca pra te ver feliz? Eu sou essa idiota. Eu vou contar umas piadinhas bem toscas e também vou fazer caretas em meio à palhaçadas. E depois, quando for a sua vez de me fazer sorrir, faça um esforço. E nem precisa de tanto trabalho, eu sou bobona. Dou risada de tudo. E quanto ao meu jeito de andar, se você reparar bem, de salto, eu sou meio desgovernada. Eu vou tropeçando nos meus próprios pés e vou meio insegura até pegar o ritmo e me acostumar. Já de tênis, um belo e gostoso all star, eu deslizo.Caminho com firmeza. Também tem o jeito como eu mexo no meu cabelo, você já notou? Eu não paro de mexer na franja. Ou quando eu estou nervosa… já percebeu que eu não paro de dar risada? Ou então fico com frio. E o meu jeito carente. Eu sou né? Sou tão manhosa e dependente de afeto. Eu sou tanta coisa. E uma delas é aquele vicio maluco em abraços. E não tem cura… Eu sou metade sorriso e metade lágrimas. Mas você me enxergará inteiramente alegria. E isso me conforta. Eu meio que me finjo de durona, mas chega mais perto, entra de vez na minha vida, tenha paciência e você vai conhecer uma manteiga derretida. Eu sou toda imperfeita, desajeitada, desastrada e meio abobalhada. Eu sou toda eu. E se você não se importar com as minhas mordidas, os meus chiliques, e com um “tantinho” de ciúmes, então, nós teremos um bom relacionamento