É muito difícil eu conseguir me sentir confortável em algumas circunstâncias, em alguns ambientes, ou em meio a algumas pessoas. É difícil me satisfazer com alguns aspectos da minha vida. Muitas vezes com os quais eu não posso fugir. Quando olho pra mim, eu percebo que é pouco o poder que tenho pra fazer alguma mudança nisso tudo. A minha convivência e o núcleo em que fui criada eu não posso mudar. Muitas vezes eu me pego irritada com o meu mundinho.
A internet, a televisão, a mídia é uma real desgraça. Se eu não soubesse que o mundo é tão grande, seria mais feliz, seria completamente conformada com tudo o que tenho e o que sou. Fico me remoendo pensando em toda a cultura, intelectualidade... Não sei como expressar bem o que quero dizer. Enfim, todo esse ar de superioridade intelectual imposto pela mídia que me faz pensar que sou a pessoa mais ignorante do mundo. Que faz com que eu despreze todo aquele tipo de sabedoria que minha avó adquiriu com sua experiência de vida, colocando bem acima disso e me fazendo almejar o ser tal como grandes profissionais, escritores e as pessoas de imensa "cultura" que são entrevistadas na TV.
Quem é adolescente mais louco que também se machuca com isso?
Toda essa intriga e esse incômodo confirmam que sou alguém com um real desequilíbrio emocional, alguém que não sabe lidar com o mundo, mexer com vida. Talvez seja porque ainda sou muito nova, porque nem concluí o ensino fundamental e isso seja somente uma fase. Talvez não. Talvez eu fique maluca e deixe de "viver a vida" me destruindo com todo esse desejo de estar onde eu não estou. Abaixo um rabisco, na capa do meu livro de ensino religioso do colégio, que escrevi há aproximadamente um mês atrás. Um
A internet, a televisão, a mídia é uma real desgraça. Se eu não soubesse que o mundo é tão grande, seria mais feliz, seria completamente conformada com tudo o que tenho e o que sou. Fico me remoendo pensando em toda a cultura, intelectualidade... Não sei como expressar bem o que quero dizer. Enfim, todo esse ar de superioridade intelectual imposto pela mídia que me faz pensar que sou a pessoa mais ignorante do mundo. Que faz com que eu despreze todo aquele tipo de sabedoria que minha avó adquiriu com sua experiência de vida, colocando bem acima disso e me fazendo almejar o ser tal como grandes profissionais, escritores e as pessoas de imensa "cultura" que são entrevistadas na TV.
Quem é adolescente mais louco que também se machuca com isso?
Toda essa intriga e esse incômodo confirmam que sou alguém com um real desequilíbrio emocional, alguém que não sabe lidar com o mundo, mexer com vida. Talvez seja porque ainda sou muito nova, porque nem concluí o ensino fundamental e isso seja somente uma fase. Talvez não. Talvez eu fique maluca e deixe de "viver a vida" me destruindo com todo esse desejo de estar onde eu não estou. Abaixo um rabisco, na capa do meu livro de ensino religioso do colégio, que escrevi há aproximadamente um mês atrás. Um
sincero desabafo; espontâneo.
“Já fui de tantos lugares
E hoje estou aqui
Mas quando olho em volta
Eu entendo que daqui eu não sou
Na verdade, em todos os lugares em que já estive
Percebi o mesmo
E hoje estou aqui
Mas quando olho em volta
Eu entendo que daqui eu não sou
Na verdade, em todos os lugares em que já estive
Percebi o mesmo
Nunca estou onde estou
Estou longe daqui
E ainda assim
Não é o lugar ideal
Porque nunca acharei o meu lugar
Pois não sou de lugar nenhum"
Estou longe daqui
E ainda assim
Não é o lugar ideal
Porque nunca acharei o meu lugar
Pois não sou de lugar nenhum"
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